HINO DE MATO GROSSO
Letra: Dom Aquino Corrêa
Música: Emílio Heine
Limitando, qual novo colosso,
O ocidente do imenso Brasil,
Eis aqui, sempre em flor Mato Grosso,
Nosso berço glorioso e gentil!
Eis a terra das minas faiscantes,
Eldorado como outros não há
Que o valor de imortais bandeirantes
Conquistou ao feroz Paiaguás!
Salve, terra de amor, terra do ouro,
Que sonhara Moreira Cabral!
Chova o céu dos seus dons o tesouro
Sobre ti, bela terra natal!
Terra noiva do Sol! Linda terra!
A quem lá, do teu céu todo azul,
Beija, ardente, o astro louro, na serra
E abençoa o Cruzeiro do Sul!
No teu verde planalto escampado,
E nos teus pantanais como o mar,
Vive solto aos milhões, o teu gado,
Em mimosas pastagens sem par!
Hévea fina, erva-mate preciosa,
Palmas mil são teus ricos florões,
E da fauna e da flora o índio goza,
A opulência em teus virgens sertões.
O diamante sorri nas grupiaras
Dos teus rios que jorram, a flux,
A hulha branca das águas tão claras,
Em cascatas de força e de luz.
Dos teus bravos a glória se expande
De Dourados até Corumbá,
O ouro deu-te renome tão grande
Porém mais, nosso amor te dará!
Ouve, pois, nossas juras solenes
De fazermos em paz e união,
Teu progresso imortal como a fênix
Que ainda timbra o teu nobre brasão.
INTERPRETANDO O HINO DE MATO GROSSO
Limitando, qual novo colosso...(gigante, enorme) Hino Nacional “Impávido Colosso”
Eldorado como outros não há...(mito da cidade de ouro)
Conquistou ao feroz Paiaguás!... (etnia indígena conquistada)
Que sonhara Moreira Cabral!... (um dos “descobridores”)
E abençoa o Cruzeiro do Sul!...(estrelas do céu/referencial de localização) Hino Nacional “A imagem do Cruzeiro resplandece”)
Palmas mil são teus ricos florões, (flora gigante) Hino Nacional “...florão da América”
E da fauna e da flora o índio goza, (aproveita)
O diamante sorri nas grupiaras (esconderijo)
Dos teus rios que jorram, a flux, (fluxo de água)
A hulha branca das águas tão claras, (fonte)
De Dourados até Corumbá, (cidades referenciais antes da divisão de 1977)
Teu progresso imortal como a fênix...(mito de fênix que nunca morre e renasce das cinzas)
Que ainda timbra o teu nobre brasão...(timbrar: flamular, bandeirar/Brasão: símbolo do Estado).
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