Eu penso na liberdade,
na liberdade que o vento leva,
quando o vento por elas passam e
Penso nas belezas que a noite esconde,
que somente a lua consegue ver,
nos pingos da tempestade
que aos poucos fazem destruição.
Penso nas crianças de prato vazio,
às vezes penso que sou um alucinado pensador,
penso tanto e em tudo,
que chego a sentir dor.
Sinto dor na alma,
quando vejo as palmas da falsidade,
quando ouço as falas da mentira
nas novelas de final de noite.
Sinto dor pelos jovens sem cultura,
que se enterram nas ilusões,
ilusões de momentos perdidos,
e depois de seus atos arrependidos.
Eu penso na liberdade que esse
tal de ser humano pensa que tem.
"Adilson Costa"