segunda-feira, 21 de março de 2011
sábado, 19 de março de 2011
ATUALIDADE
Estação que detecta terremotos será reativada em Mato Grosso
Uma estação sismológica instalada no norte de Mato Grosso, no município de Porto dos Gaúchos (644 quilômetros de Cuiabá), será reativada no próximo mês. A estação é de responsabilidade do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB), que a instalou na região onde são verificados com frequência abalos sísmicos no Estado. Além disso, Mato Grosso é o Estado em que são registrados mais casos de tremores de terra no Brasil. No ano passado, o Observatório Sismológico registrou 42 abalos sísmicos do todo o país, sendo que 20 deles foram em Mato Grosso.
Marcy Monteiro Neto, da redação do site TVCA
ATUALIDADE
Cuiabanos poderão ver fenômeno da 'Super Lua' neste sábado
Os cuiabanos poderão ver um fenômeno neste sábado (19) conhecido como a Super Lua. O fenômeno ocorre a cada 19 anos e deverá estar 30% mais brilhante do que a Lua cheia de costume, efeito visual que coincide com o Perigeo lunar.
Conforme o astrônomo amador Eduardo Baldaci, presidente da Sociedade Para o Progresso da Astronomia, Cidadania e Educação (Space), o fenômeno deverá ser perceptível para a maioria das pessoas, caso o céu não esteja nublado.
Ele explica que o movimento da Lua ao redor do nosso planeta é em forma de uma elipse(uma órbita oval), o que permite de tempos em tempos uma aproximação maior (Perigeo) e um afastamento maior (apogeo). Isto ocorre todos os meses e , segundo Baldaci, o fenômeno de amanhã não ocorre desde 1992, porém não tem nenhuma ligação com terremotos ou tsumanis.
“Com tantos boatos pela internet e um fenômeno deste ocorrendo em tempos de desastres naturais é comum o público ficar assustado, ainda mais quando os astrólogos provocam algumas polêmicas. Porém, para a Astronomia, não há nenhum estudo sério que comprove que o fenômeno da super lua traga algum malefício ao nosso planeta”, afirma o astrônomo amador que destaca ainda a distância média do Centro da Terra ao centro da Lua no Perigeo, que normalmente é de 363.000 Km, mas neste sábado será de 356.577km.
Redação TVCA
RONDONÓPOLIS
População 2010 195.550
Área da unidade territorial (Km²) 4.159
Gentílico Rondonopolitano
dados do IBGE 2011.
Rondonópolis é um município brasileiro do estado de Mato Grosso.
Localiza-se a uma latitude 16º28'15" sul e a uma longitude 54º38'08" oeste, estando a uma altitude de 227 metros. Sua população em 2010 é estimada em 202.045 habitantes. Possui uma área de 4.165 km².
O município é cortado pelas rodovias federais BR 364 e BR 163, as mais importantes vias de escoamento da produção e ligação do Mato Grosso e região norte com o sul do país. Esta localização estratégica faz com que Rondonópolis se consolide a cada ano, como Pólo Industrial do Centro-Oeste. Daqui a no máximo três anos também, os trilhos da Ferronorte devem chegar próximos à cidade e impulsionar ainda mais o desenvolvimento da região devido entre outros fatores, à implantação do Porto Seco. O Porto Seco, que é uma zona exportadora, irá reduzir os custos de exportação da produção local e estadual. Rondonópolis, tem como divisa ao norte, os municípios de Juscimeira e Poxoréo; ao sul Itiquira; ao leste São José do Povo Pedra Preta e ao oeste Santo Antônio do Leverger. A zona urbana do município é banhada pelo rio Vermelho e o Arareau. Já a zona rural é cortada pelos rios Ponte de Pedra, Jurigue e Tadarimana. Rondonópolis está a 210 quilômetros de distância da capital Cuiabá.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
ESTADO DE MATO GROSSO
Mato Grosso localiza-se na região Centro-oeste do território brasileiro. O Estado ocupa uma área de 903.357km², sendo o terceiro maior em extensão territorial do país. É o único a possuir características dos três biomas: Pantanal, Cerrado e Amazônia.
Mato Grosso é um estado de grandes proporções e com o relevo acidentado. Apesar de ser conhecido notoriamente pelo calor escaldante, apresenta seis diferentes tipos de clima.
O maior divisor de águas da América do Sul está em Mato Grosso. Toda a extensa rede hidrográfica que serve ao Estado abrange grande parte das duas maiores bacias hidrográficas do Brasil - Amazônica e Platina.
Altos planaltos, planaltos rebaixados, depressões e planícies fluviais são as principais unidades de relevo de Mato Grosso. Além disso o Estado se divide em 17 regiões altimétricas.
www.mteseusmunicipios.com.br
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
O Brasil, oficialmente República Federativa do Brasil, é uma república federativa presidencialista localizada na América do Sul, formada pela união de 26 estados federados, divididos em 5 565 municípios, e por um distrito federal. Faz fronteira a norte com a Venezuela, com a Guiana, com o Suriname e com o departamento ultramarino da Guiana Francesa; ao sul com o Uruguai; a sudoeste com a Argentina e com o Paraguai; a oeste com a Bolívia e com o Peru e, por fim a noroeste com a Colômbia. Os únicos países sul-americanos que não têm uma fronteira comum com o Brasil são o Chile e o Equador. O país é banhado pelo oceano Atlântico ao longo de toda sua costa norte, nordeste, sudeste e sul. Além do território continental, o Brasil também possui alguns grandes grupos de ilhas no oceano Atlântico como os Penedos de São Pedro e São Paulo, Fernando de Noronha (território estadual de Pernambuco), Trindade e Martim Vaz, no Espírito Santo, e um complexo de pequenas ilhas e corais chamado Atol das Rocas (pertencente ao estado do Rio Grande do Norte).
Com 8 514 876,599 quilômetros quadrados de área, equivalente a 47% do território sul-americano, e com mais de 190 milhões de habitantes, o país possui a quinta maior área territorial do planeta e o quinto maior contingente populacional do mundo. O Brasil é o único país falante do português do continente americano, além de ser uma das nações mais multiculturais e etnicamente diversas do mundo, resultado da forte imigração vinda de muitos países.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
CONTINENTE AMERICANO
A América é o continente localizado no hemisfério ocidental e que se estende, no sentido norte-sul, desde o oceano Ártico até o cabo Horn, ao longo de cerca de 15 mil quilômetros. O seu extremo oriental insular (não - continental) encontra-se na Groenlândia, o Nordostrundingen, enquanto o ocidental localiza-se nas Aleutas. Já os extremos continentais (não-insulares) são o Cabo Príncipe de Gales, o extremo ocidental, no Alasca, e a Ponta do Seixas, extremo oriental, no estado brasileiro da Paraíba.
Os três maiores países da América, Canadá, Estados Unidos e Brasil, são também as maiores economias, as quais estão entre as dez maiores do mundo.
Com uma área de 42 189 120 km² e uma população de mais de 902 milhões de habitantes, corresponde a 8,3% da superfície total do planeta, ou 28,4% das terras emersas, e a 14% da população humana. Localizada entre o oceano Pacífico e o Atlântico, a América inclui o Mar do Caribe e a Groenlândia, mas não a Islândia, por razões históricas e culturais.
Também é conhecida pela expressão "Novo Mundo", neste caso em oposição à Eurafrásia, considerada o "Velho Mundo", e à Oceania, chamada de "Novíssimo Mundo". Nos países de língua inglesa, a América é por vezes designada no plural Américas, para evitar a ambiguidade com o nome dos Estados Unidos. A maioria dos estudiosos aponta o nome do navegador italiano Américo Vespúcio como origem etimológica do topônimo "América", cujo gentílico é "americano".
A América compõe-se de duas massas de dimensões continentais (as Américas do Norte e do Sul) ligadas por um istmo (o istmo do Panamá) que é cortado por um canal (o canal do Panamá). Além dessas divisões, há os conceitos das chamadas América Média e Mesoamérica.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
CONTINENTES
Continente é uma massa de terra coberta por diversos tipos de vegetações e cercada por água. É semelhante a uma ilha, com a diferença de ser muito maior. Como a ilha mais extensa da Terra é a Groenlândia, qualquer espaço maior que esta é considerado um continente. Também pode-se considerar que um continente seja um conjunto de países, como a Oceania, formada apenas por arquipélagos e ilhas.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
TERRA
A Terra é o terceiro planeta a partir do Sol. É o quinto maior dos oito planetas do Sistema Solar, sendo o maior e o mais massivo dos quatro planetas rochosos. Além disso, é também o corpo celeste mais denso do Sistema Solar. A Terra também é chamada de Mundo ou Planeta Azul.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
quinta-feira, 17 de março de 2011
MURAL - ESPAÇO NATURAL, ESPAÇO CULTURAL E ESPAÇO GEOGRÁFICO
ESPAÇO GEOGRÁFICO
É a inter-relação do espaço natural com o espaço cultural. O espaço geográfico nada mais é do que a ação do homem (espaço cultural) no meio físico (espaço natural).
ESPAÇO CULTURAL
Abrange o espaço alterado culturalmente pelo homem. É o espaço da sociedade, das ideias, da produção da cultura, que passa a dominar, de forma cada vez mais ampla, a natureza.
HINO DE RONDONÓPOLIS
Quão rebento brotastes radiantes, como estrela de raro fulgor
Tão sonhada na força que emana, fruto terno de nosso suor
Neste solo de seiva gigante, esta linda cidade floriu
Dando brilho as cores que marcam, a bandeira do amado Brasil.
Tão sonhada na força que emana, fruto terno de nosso suor
Neste solo de seiva gigante, esta linda cidade floriu
Dando brilho as cores que marcam, a bandeira do amado Brasil.
Rondonópolis, Rondonópolis
Surgiste oh... brasão imponente
Praza Deus que em ti paire a graça
Que envolve de amor tua gente
Surgiste oh... brasão imponente
Praza Deus que em ti paire a graça
Que envolve de amor tua gente
Nas belezas das matas e montes, nas entranhas de vales e rios
Na nobreza do denso cerrado, foi assim que este sonho seguiu
Brasileiros de plagas distantes, cá vieram trazer seu labor
E na luta perene e vibrante, construímos solene penhor
Na nobreza do denso cerrado, foi assim que este sonho seguiu
Brasileiros de plagas distantes, cá vieram trazer seu labor
E na luta perene e vibrante, construímos solene penhor
Rondonópolis, Rondonópolis
Surgiste oh... brasão imponente
Praza Deus que em ti paire a graça
Que envolve de amor tua gente
Surgiste oh... brasão imponente
Praza Deus que em ti paire a graça
Que envolve de amor tua gente
Rio vermelho e majestoso, lenda viva que a todos encanta
Onde a balsa Rosa Bororo, navegou transportando esperança
Foi sustento do índio que viu, tudo isso gestar e nascer
E o presente nos passa o comando, pra fazer essa terra crescer
Onde a balsa Rosa Bororo, navegou transportando esperança
Foi sustento do índio que viu, tudo isso gestar e nascer
E o presente nos passa o comando, pra fazer essa terra crescer
Refrão
Todos que precederam essa história, salve, salve a nobre missão
Pois sabiam que a nossa vitória, era certa na força do chão
E cantamos tuas maravilhas, em memória do marechal
Novos passos teu povo palmilha, pelas trilhas do seu ideal.
Pois sabiam que a nossa vitória, era certa na força do chão
E cantamos tuas maravilhas, em memória do marechal
Novos passos teu povo palmilha, pelas trilhas do seu ideal.
quarta-feira, 16 de março de 2011
segunda-feira, 14 de março de 2011
domingo, 13 de março de 2011
PROJETO CONHECENDO MATO GROSSO - 2010
EM 2010, O PROJETO FOI COMPLETO, CONTOU COM A PARTICIPAÇÃO DE ALUNOS DOS TRÊS PERÍODOS E PROFESSORES. ACONTECERAM INÚMERAS APRESENTAÇÕES COMO: HINOS, MÚSICAS, VÍDEOS, POESIAS, DANÇAS, MUITOS MURAIS. ENFIM, FOI INCRÍVEL.
MUITO OBRIGADA!
PROJETO CONHECENDO MATO GROSSO - 2009
EM 2009, ESSE PROJETO CONTOU COM UMA PARTICIPAÇÃO MAIOR DE ALUNOS E ACONTECERAM VÁRIAS ATIVIDADES. AFINAL, O CONHECENDO MATO GROSSO É UM PROJETO DOS ALUNOS E PARA OS ALUNOS.
FOI MARAVILHOSO!
PROJETO CONHECENDO MATO GROSSO - 2008
NESTE ANO O PROJETO CONTOU COM A PARTICIPAÇÃO DO PERÍODO NOTURNO. TIVEMOS COMIDAS TÍPICAS, ARTESANATO, MURAL, SIRIRI E CONTEÚDO DE GEOGRAFIA E HISTÓRIA DE MATO GROSSO.
PROJETO CONHECENDO MATO GROSSO - 2007
Esses alunos apresentaram: o Hino de Mato Grosso, o conteúdo de Geografia e História de Mato Grosso, danças típicas, pratos típicos, símbolos do Estado, artesanatos e folclore.
Foi ótimo!
PROJETO CONHECENDO MATO GROSSO
Na Escola Estadual Joaquim Nunes Rocha em 2007 em uma sala de 3º ano do Ensino Médio, estudando Geografia e História de MT, os alunos ficaram muito interessados nos conteúdos e, diante disso, resolvemos realizar uma apresentação sobre o que eles haviam estudado. Seria um dia diferente na escola com apresentações, comidas típicas, etc.
Posteriormente, alguns colegas de trabalho, incentivaram para que tal evento se transformasse em um projeto - a partir daí, surgiu O Conhecendo Mato Grosso, projeto que tem o objetivo de estudar para conhecer a História e a Geografia de Mato Grosso e, a partir disso, buscar uma valorização dos aspectos físicos, políticos, socioeconômicos e culturais contemplados por essas áreas do conhecimento, muitas vezes esquecidos pelos mato-grossenses e desconhecidos pelos imigrantes que chegam a todo o momento em nosso Estado por inúmeros motivos. E, também, para buscar uma nova roupagem à Geografia e à História Regional. Em 2010 o projeto abraçou as disciplinas de Filosofia e Sociologia, o que só veio a enriquecê-lo, pois acrescentou alguns aspectos relativos à essas áreas, que consideramos interessantes para o conhecimento de nossos alunos.
Este projeto é realizado no primeiro bimestre do ano letivo, tendo a Semana de Mato Grosso como ponto alto das atividades. Ao longo desses quatro anos, o projeto foi sendo construído pelos alunos, apenas coordenado pela professora autora.
Professora Cidinha Coinete
sábado, 12 de março de 2011
TSUNAMI
Chamada de tsunami - palavra de origem japonesa que significa 'grande onda' (tsu = grande e nami = onda) -, a onda gigante e solitária forma-se em oceanos ou lagos por causa de um evento geológico. Isso quer dizer que, em geral, os tsunamis surgem após um terremoto nas profundezas dos oceanos causado pelo movimento das placas tectônicas. O terremoto pode desencadear uma avalanche submarina de lama e pedras, que movimenta a água de repente e com grande força. Isso intensifica o movimento das ondas e gera o tsunami.
A possibilidade de ocorrer um tsunami na Europa, na África e no Brasil é pequena. Já em continentes que são margeados pelo oceano Pacífico, as chances são maiores. Isso acontece porque há menos vulcanismos e movimento de placas tectônicas nas bordas dos continentes localizados às margens do oceano Atlântico do que em continentes com costa voltada para o Pacífico.
O fato é que a onda gigante pode viajar por centenas ou até milhares de quilômetros no oceano. Um terremoto no Chile pode provocar um tsunami na Austrália. São raros os tsunamis gigantescos que destroem vilas ou cidades costeiras. A maioria deles é muito fraco e gera ondas com poucos centímetros.
Existe a possibilidade de que a altura do tsunami aumente durante a viagem pelos oceanos. Uma onda com altura entre dois e quatro metros pode crescer ao atingir águas rasas que estejam próximas ao ponto de impacto da onda com a costa.
Tsunamis desse tipo já aconteceram na Califórnia, no Oregon e em Washington, estados localizados na costa dos Estados Unidos voltada para o oceano Pacífico. As ondas tinham entre dez e 18 metros. Existem pessoas que não sentem medo de ondas desse tamanho. Para alguns surfistas malucos, essa é a oportunidade de tentar pegar a maior onda de suas vidas.
Muitos países atingidos por tsunamis construíram centros para estudar esse fenômeno, como o Japão, os Estados Unidos, a Austrália e a Costa Rica. O objetivo é evitar catástrofes maiores. O monitoramento é feito através de sismógrafos posicionados ao redor do planeta e que emitem dados diários sobre a movimentação no interior da Terra. Os observatórios trocam esses dados e outras informações para que os pesquisadores possam prever quando um tsunami acontecerá e quanto tempo será necessário para ele chegar à costa. Com esse cuidado, as pessoas podem ser retiradas rapidamente das áreas de risco e levadas para locais seguros. Assim, o número de vítimas e os prejuízos materiais diminuem.
Há centros de pesquisa que estudam a possibilidade de o impacto da queda de asteróides nos oceanos em tempos remotos ter provocado fortes tsunamis.
Como conseqüência, mudanças drásticas na zona costeira teriam ocorrido, como o desaparecimento de algumas espécies e mudanças nos rumos da evolução de outras.
Esses fenômenos naturais mostram como a Terra é dinâmica, está em constante mudança e que é preciso aprender a conviver com eles.
Embora as ondas geradas pelos tsunamis possam se propagar a 800 Km/h, os navegadores quase não dão conta por elas. No entanto, ao aproximarem-se do litoral, essas montanhas de água erguem-se subitamente, devastando tudo à sua passagem.
Os tsunamis atravessam o oceano em poucas horas. Em 1960 um terremoto sacudiu o Sul do Chile. Menos de 24 horas depois, do outro lado do mundo, esse tremor deu origem a um tsunami que devastou as costas do Japão. Outro tsunami famoso foi o da ilha de Krakatau (antes conhecida como Krakatoa) na Indonésia, em 1883. Ele aconteceu por causa de grandes erupções vulcânicas nas Índias Orientais o que provocou nas costas de Java, Sumatra e ilhas vizinhas ondas terríveis, com 30 m de altura. Esse tsunami destruiu completamente a cidade de Merak, levando um navio 2,5 km para o interior da ilha, a 10 metros do nível do mar! Nesse tsunami, mais de 36 mil pessoas morreram. Antes disso, em 1755, ondas com mais de 20 metros de altura atingiram o litoral de Lisboa, capital de Portugal, destruindo a cidade e matando centenas de pessoas.
Augusto Jeronimo Martini
Fonte: www.piave.org
TERREMOTO
Terremoto ou sismo são tremores bruscos e passageiros que acontecem na superfície da Terra causados por choques subterrâneos de placas rochosas da crosta terrestre a 300m abaixo do solo. Outros motivos considerados são deslocamentos de gases (principalmente metano) e atividades vulcânicas. Existem dois tipos de sismos: Os de origem natural e os induzidos.
A maioria dos sismos são de origem natural da Terra, chamados de sismos tectônicos. A força das placas tectônicas desliza sobre a astenosfera podendo afastar-se, colidir ou deslizar-se uma pela outra. Com essas forças as rochas vão se alterando até seu ponto de elasticidade, após isso as rochas começam a se romper e libera uma energia acumulada durante o processo de elasticidade. A energia é liberada através de ondas sísmicas pela superfície e interior da Terra.
Calcula-se que 10% ou menos da energia de um sismo se reproduz por ondas sísmicas. Existem também sismos induzidos, que são compatíveis à ação antrópica. Originam-se de explosões, extração de minérios, de água ou fósseis, ou até mesmo por queda de edifícios; mas apresentam magnitudes bastante inferiores dos terremotos tectônicos.
As consequências de um terremoto são:
• Vibração do solo,
• Abertura de falhas,
• Deslizamento de terra,
• Tsunamis,
• Mudanças na rotação da Terra.
Além de efeitos prejudiciais ao homem como ferimentos, morte, prejuízos financeiros e sociais, desabamento de construções etc. As regiões mais sujeitas a terremotos são regiões próximas às placas tectônicas como o oeste da América do Sul onde está localizada a placa de Nazca e a placa Sul-Americana; e nas regiões em que se forma novas placas como no oceano Pacífico onde se localiza o Cinturão de Fogo. O comprimento de uma falha causada por um terremoto pode variar de centímetros a milhões de quilômetros como, por exemplo, a falha de San Andreas na Califórnia, Estados Unidos.
Só nos Estados Unidos acontecem cerca de 13 mil terremotos por ano que variam de aproximadamente 18 grandes terremotos e um terremoto gigante sendo que os demais são leves ou até mesmo despercebidos.
A escala mais usada para medir a grandeza dos terremotos é a do sismólogo Charles Francis Richter. Sua escala varia de 0 a 9 graus e calcula a energia liberada pelos tremores. Outra escala muito usada é a Mercalli-Sieberg, que mede os terremotos pela extensão dos danos. Essa escala se divide em 12 categorias de acordo com sua intensidade.
Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola
quinta-feira, 10 de março de 2011
GEOGRAFIA EM POESIAS: Tempos e espaços
Tempos e espaços
Os tempos se encontram,
desencontram e se abraçam,
se arranham, se enlaçam abrigando
a torrente do heterogêneo existir.
É, o existir, pluralidade dos tempos
conviventes no regaço
das correntes performáticas,
animadas e enfáticas
dos inúmeros espaços.
O espaço é testemunha
dos tempos complexos e banais
que se aproximam, se definem, se afetam,
se alinham nas fronteiras relacionais.
Os tempos se animam,
ou afastam seus frontais,
se encaixam, desencaixam,
se alastram pelo mundo
transpassando todos portais.
São, os espaços, descontínuos,
seus regaços, nada formais,
em figuras que se alargam
se esfregam, se embargam
sob formas desiguais.
(Poema extraído do livro "Geografia em Poesias: tempos, espaços, pensamentos...)
Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB)
Em 17 de setembro de 1934, à Av. Angélica, 133, os Srs. Pierre Deffontaines, Luiz Flores de Moraes Rego, Rubens Borba de Moraes e Caio Prado Jr, resolveram os presentes fundar uma sociedade de estudos geográficos denominada Associação dos Geógrafos Brasileiros.
Desde o seu surgimento a AGB congregou intelectuais de renome como: Caio Prado Junior, Luiz Fernando Morais Rego, Rubens Borba de Morais e Pierre Monbeig.
Em 1944, AGB passou a se constituir em uma entidade de dimensões nacionais, que possuía sócios, profissionais, estudantes e colaboradores em todo o território brasileiro. As primeiras seções regionais foram criadas nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco e Bahia.
Até o início dos anos 70 a AGB era caracterizada como uma associação de pesquisadores. Mas no final dos anos 70 (1978), na reunião anual realizada em Fortaleza, Ceára, a AGB estimulada pelo crescimento do movimento estudantil brasileiro, passou por uma renovação de sua perspectiva organizacional, que se refletiu no processo de reformulação de seu estatuto que a tornou uma associação mais integrada à luta pelos direitos humanos e ao debate político e democrático da sociedade.
A história institucional da AGB está integrada à história da Geografia e do pensamento geográfico brasileiro, não havendo sentido em falar do pensamento geográfico sem citá-la. Dentre seus objetivos está a promoção do conhecimento científico a partir da troca de idéias de seus associados. Isso acontece nas reuniões regulares da Associação, nos fóruns de discussão e demais grupos de estudo. O diálogo se dá também por meio das publicações que mantemos.
A AGB é uma entidade civil, sem fins lucrativos, que reúne geógrafos, professores e estudantes de Geografia preocupados com a promoção do conhecimento científico, filosófico, ético, político e técnico da Geografia para que se possa oferecer à crítica da sociedade uma abordagem geograficamente consistente dos seus/nossos problemas, com o intuito de aperfeiçoar do debate científico da Geografia e que se interessam pelo desenvolvimento de alternativas e iniciativas de promoção do bem-estar social.
Destaca-se entre seus objetivos:
- Promover o desenvolvimento da Geografia, pesquisando e divulgando assuntos geográficos;
- Estimular o estudo e o ensino da Geografia, propondo medidas para seu aperfeiçoamento;
- Manter intercâmbio e colaboração com outras entidades brasileiras e internacionais dedicadas à pesquisa geográfica ou de interesse correlato;
- Analisar atos dos setores públicos ou privados que interessem e envolvam a ciência geográfica, os geógrafos e as instituições de ensino e pesquisa da Geografia, e manifestar-se a respeito;
- Congregar os geógrafos, professores e estudantes de Geografia e demais interessados, pela defesa e prestígio da classe e da profissão;
- Promover encontros, congressos, exposições, conferências, simpósios, cursos e debates, bem como o intercâmbio profissional;
- Representar o pensamento de seus sócios, junto aos poderes públicos e às entidades de classe, culturais ou técnicas.
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